Rio 24/03/2008
Trabalho de Crônicas Português
10 regras vitais para visitar ou morar no Rio de Janeiro
Baseado na crônica de Machado de Assis (“Regras de educação no bonde”, de julho de1883), vamos falar de algumas regras básicas e nem um pouco educadas (se houver algo ofensivo ou preconceituoso, não se ofenda, é apenas uma sátira) sobre como viver no Rio, mantendo o senso de humor do Machado e acrescentando algumas coisas piores, num palavreado coloquial e simples....eu disse que havia humor na história...
Art . 1 – Aos gringos farofeiros e esbanjadores
Favor não se vestir de modo “espalhafatoso” de mais, ou exibindo seu “incrível” bronzeado com marca de camisa, e, principalmente, não exibam seu acessórios eletrônicos, jóias ou relógios, sem esperar ser assaltados.
Art . 2 – Aos cidadãos jovens
Ao subir em ônibus, não gritem coisas “xulas” ou de “baixo calão” e ao receber uma repreensão, calem a boca em vez de remedar as velhinhas.
Art . 3 – Aos visitantes de museus ou pontos turísticos
Favor respeitar as normas de segurança (por ex. não se debruçar nas bordas de proteção do Cristo Redentor, ou balançar o bonde do Pão de Açúcar), não reclame das exposições baratas em museus públicos ou zoe com as obras de arte contemporâneas ou modernas (aquelas que ninguém, sabe o que são) ou artigos velhos e toscos.
Art . 4 – Aos doentes e necessitados
Ao pegar uma doença com risco de morte, ou se machucar gravemente, desistam das filas de hospitais públicos depois das 5 horas de espera inútil. Junte todas as suas economias e vá para um hospital particular: você pode morrer de ataque cardíaco ao ver a conta, mas pelo menos não vai morrer na fila de espera.
Art . 5 – Aos que gostam de encher a cara
Eu sei que encher a cara é bom, digo, dizem que é bom..mas pense por outro lado : você vai ficar de ressaca, provavelmente vai pagar algum (se não todos) tipo de mico e ainda pode acordar ao lado de um completo desconhecido..Além, é claro, de ao sair dirigindo, poder se machucar, matar outros ou com muita sorte, só acabar com o seu carro e fazer aquela seguradorazinha a qual você pagou a vida inteira, mas eles nunca o ajudaram em nada, consertá-lo. Eu sei que essa vingancinha até que seria boa, mas não beba, ou melhor, beba sim, mas com moderação e chame um táxi depois.
Obs. Burp!
Art . 6 – Aos pobres coitados que têm que “viajar” para chegar ao trabalho
Se eu dissesse que o trânsito no Rio de janeiro é uma maravilha, só se fosse comparado ao de São Paulo, e mesmo assim, eu ainda seria contestado. Eu tenho pena de quem tem que vir da Baixada para o Centro, por exemplo: Vocês já viram como fica a Linha Vermelha de manhã sentido baixada-centro? Engarrafamento de quilômetros e quilômetros. Caro senhor prefeito, governador ou presidente: alivia a barra desses pobres motoristas quase que nômades, constrói um metrô, um trem, uma nova via expressa (que seja realmente expressa) enfim, ou então distribua mp3, comida, bebida, tv, a esses viajantes e cortem as suas buzinas. Isso não é um apelo meu e sim um apelo do povo!!!!
Art . 7 – Às freqüentadoras da Praia Vermelha
Pelo amor de Deus!!! Quase fiquei cego o outro dia com uma visão do inferno lá na Praia Vermelha: já inventaram o maiô e o espelho também já foi descoberto!! Faça-me o favor! Perdão, mas eu fiquei realmente muito chateado. Eu não agüento essa tortura que nós, homens, passamos toda vez que temos que ver algo assim: as famosas mulheres cariocas, “curvilíneas” e maravilhosas sumiram dessa praia, e no seu lugar, foram colocadas mulheres que já não “tão com tudo em cima”, sem nenhum preconceito, mas de biquíni e se exibindo, fica difícil da não reparar. Volta pra nós, garota de Ipanema!!
Art . 8 – Aos não-simpatizantes do Rio Card
Alguns motoristas de ônibus não entendem que nós de escola pública temos o direito de pegar ônibus também, apesar de não pagarmos. Aliás, nossos pais, pagam impostos que fazem com que certos impostos e taxas que vocês pagariam sejam cortados e assim nos podemos entrar de graça no ônibus. Então só porque o ônibus tem uma passagem cara, ou porque o ônibus vai pra longe a gente vai saltar perto, não significa que vocês têm o direito de “passar por trás” e deixar a gente lá no ponto chupando o dedo!
Art . 9 – Aos “pedestristas”
Andar de bicicleta hoje em dia no aterro do Flamengo é uma coisa muito divertida de se fazer, e vocês tem idéia do por que disso? “Pedestristas”: Pessoas normais que não respeitam as leis de trânsito na ciclovia e não andam nas calçadas e sim no meio da pista. Eu, particularmente, acho muito divertido pedalar rapidamente e sair desviando deles, mas como tudo que é bom na vida dura pouco, eles andam em duplas, grupos ou com os cachorros, ocupando as duas pistas, o que me deixa sem espaço pra me desviar e eles são muito lerdos comparados a minha bicicleta. Mas o incrível é que se eu buzino ou peço licença, eles ficam reclamando de como eu sou mal educado. Adoro minha cidade!
Art . 10 – Aos arruaceiros, trombadinhas e baderneiros do cinema.
“Não é permitida a entrada com latas e garrafas e é proibido fumar..” Que saco! Vamos falar mais objetivamente: Coisas como contar o final do filme em voz alta, jogar pipoca nos outros, esticar o pé em cima da cadeira da frente, ou até mesmo derramar o seu refri inteiro na cabeça dos que estão na sua frente, é muito divertido, eu sei, eu mesmo faço o maior esforço para não fazê-lo, mas eu tô escrevendo. Então eu tenho que dar o exemplo. Já começa que os refris e pipocas hoje em dia são muuuuuuuuiiiiito caros, o que é um desperdício (nota-se claramente que esse é o motivo principal). E também tem aquele fato, não muito relevante, de que as pessoas se incomodam. “Pipoca e cinema combinam, e ainda dá tempo de pegar a sua antes do filme começar..”
Felipe e João Pedro T : 802
quarta-feira, 26 de março de 2008
Cronicas obrigatórias..
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